Nós somos o todo. nós somos únicos!

E se descobrirmos que todos somos um, e que aquilo que o meu próximo vive de certa forma eu também vivo? Soa incompreensivo, eu sei.

Acordar todos os dias, ir para o trabalho ou estudar, passar por milhares de pessoas, ou simplesmente estar sozinho no meio de uma ilha deserta. Respirar, comer, apreciar as paisagens cotidianas seja a estrutura de uma grade cidade ou a singeleza e complexidade infinita do campo, ou a imensidão do mar, ou do céu em uma estação espacial.

Ter medo do frio, que se torna o seu maior inimigo na madrugada, dia após dia, sem saber se conseguirá sobreviver para ver o próximo sol. Acordar no meio da noite e sentir-se só, mesmo em meio a uma multidão que sofre sem saber sequer qual o seu destino no próximo segundo, ou se terá o que comer nas próximas vinte e quatro horas.

Estar no escuro, esperando para descobrir um novo universo, para iniciar a jornada em um mundo desconhecido, do zero, sem se recordar de absolutamente nada e sem saber para onde vai.

Estar no fim, contemplando as escolhas que fez e sem a certeza absoluta de para onde irá!

Ser o todo, contemplar todas estas realidades como se fosse uma única realidade, estar em todas as realidades como se fosse a sua ou simplesmente compartilhar as experiências dela, abrindo mão de uma experiência individual, mas não de ser único!

Olhar para o próximo como se eu o fosse, e se-lo, e ama-lo por passar a estar no mais intimo de seu ser, e compadecer de sua, da nossa, vida.

Ser o todo, sem abrir mão de sermos nós! realmente soa incompreensível. 





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